terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Paróquia Nossa Senhora de Fátima organiza Pastoral Litúrgica

A Pastoral Litúrgica é o coração de toda Igreja

Com o objetivo de dinamizar as celebrações da Paróquia, e organizar a vida celebrativa da comunidade está sendo organizada e articulada a Pastoral Litúrgica. Sendo organizado o grupo de coroinhas, de animadores, leitores, ministros da exéquias, da palavra e sacristãos. A aquisição de objetos litúrgicos foram feitos para melhorar no aspecto visual da celebração, e muitos outros ainda serão adquiridos.

Associado a reforma física e litúrgica está sendo reformado, também, a vida das pastorais. Para isso será realizado em 2012 várias reuniões do padre com todas as pastorais e movimentos para dinamizarem o trabalho pastoral das comunidades.  Três são as prioridades de trabalho para nossas comunidades paroquiais: a reforma e melhoria dos espaços físicos, a organização da pastoral litúrgica e a articulação das pastorais. Estas são as prioridades de trabalho para nossa Igreja de São José e Nossa Senhora de Fátima.

Entre as três prioridades destacamos esse mês a Pastoral Litúrgica, o que é?   

Nenhuma comunidade cristã vive sem a celebração da Liturgia. Por isso a Liturgia é fonte e cume das atividades da comunidade, da Igreja (cf. SC 10). Diante dessa realidade existe na Igreja a Pastoral Litúrgica.

Pastoral Litúrgica é o modo de organizar a comunidade, visando à formação litúrgica, à preparação e à realização de celebrações. A função da Pastoral Litúrgica é organizar toda a Liturgia que acontece em uma comunidade. Por isso é preciso organizar a Pastoral Litúrgica em equipes. A segunda função é a formação, em dois níveis: a daqueles que fazem parte da Pastoral Litúrgica e a de toda a comunidade. A terceira função é a preparação propriamente dita das celebrações.

A Pastoral é o coração de toda Igreja. E para que a Pastoral Litúrgica funcione é necessário a Equipe de Liturgia. Sua principal função é a coordenação dessa pastoral. Três são as principais funções da Equipe de Liturgia: Preocupar-se com a preparação e a execução daquelas funções especiais para o bom andamento da ação litúrgica: o acolhimento, as leituras, os cantos, as preces dos fiéis, o serviço do altar, etc. Isto vale não só para as missas, mas para todas as celebrações litúrgicas: batismo, casamento, celebração da Palavra, exéquias, etc.

A Equipe de Liturgia é chamada a assumir, com o padre, tudo o que diz respeito à vida litúrgica da paróquia ou comunidade: organização, formação, planejamento, animação...

A Equipe de Liturgia é organizada em ministérios. Existem na Igreja três tipos de ministérios litúrgicos: 1) os ministérios ordenados (diácono, padre, bispo); 2) os ministérios instituídos (leitor e acólito); 3) outros ministérios (reconhecidos e/ou confiados) que vão surgindo de acordo com a vida e a necessidade de cada comunidade.

O termo “ministérios” significa “serviço”. Os vários ministérios são: a presidência da assembléia litúrgica; O serviço do diácono; O serviço de animação e a participação do povo (o “animador”); Equipe de acolhimento; Os ministros da música: salmistas, cantores, instrumentistas, o animador do canto. Leitores para a proclamação da Palavra de Deus. Ajudantes, acólitos, ministros extraordinários da comunhão eucarística. Sacristãos e zeladores. O serviço da coordenação da cerimônias (o cerimoniário). 

Pastoral Orgânica, sinal de unidade
A Igreja na América Latina, desde a Conferência de Medellín, tem usado a expressão Pastoral de Conjunto para designar a natureza unitária da ação evangelizadora.
Ultimamente emprega-se com mais propriedade a expressão Pastoral Orgânica. Tanto uma quanto outra manifestam a necessidade de uma ação harmônica e integrada de todos os fiéis para realizar a missão evangelizadora de modo eficaz, a partir da grande inspiração do Concílio Vaticano II.
O Documento de Aparecida recorda para nós que é pelo batismo que todos somos chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo. A condição de batizados confere a todos os fiéis a mesma dignidade, ainda que exerçam funções e ministérios diversos. Sendo muitos e dotados de dons diferentes estamos unidos pela mesma fé, mas não perdemos as nossas características individuais. São elas que fazem a riqueza da Igreja e permitem que na variedade de lugares e culturas as necessidades humanas possam ser socorridas por aqueles que são chamados a revelar a presença de Deus. E revelar a presença de Deus no mundo é a missão de cada batizado.
Quando muitos são chamados a realizar a mesma missão é preciso se organizar, comunicar-se, articular-se e planejar as atividades, para que não haja congestionamentos em alguns setores e ausência em outros.

Por que se insiste na unidade da ação pastoral?
Em primeiro lugar por uma exigência de fé: a palavra pastoral deriva de pastor e para os cristãos há um único Pastor: Jesus Cristo. É ele que nos revelou um Deus Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Os discípulos missionários de Jesus Cristo são muitos e unidos pelo mesmo amor.

Outra exigência é de natureza antropológica: não fomos criados para ser isolados, mas sim para viver em comunidade, porque nossas necessidades individuais são tantas que não poderíamos atendê-las todas se não fosse a colaboração e ajuda de muitos. Também pela própria natureza da Igreja, povo de Deus, impõe-se uma pastoral orgânica. Aqui nos socorre o texto de São Paulo: “somos um só corpo” (1Cor, 10,17), noção explicada em diversos outros textos paulinos ( Rm12,5; 1Cor 12; Col 2, 19).
Como discípulos missionários os fiéis devem dar testemunho de unidade pelo seu agir na igreja local, conservando a união pela participação na Eucaristia e obediência ao Bispo, sinais visíveis da unidade. O bispo é o responsável, na sua diocese, por “estimular e conduzir uma ação pastoral orgânica renovada e vigorosa, de maneira que a variedade de carismas, ministérios, serviços e organizações se orientem no mesmo projeto missionário para comunicar vida no próprio território”(Doc. de Aparecida, 169).
Em nossa Paróquia, uma de nossas prioridades pastorais é a unidade.
A participação de cada um na Igreja não tem por finalidade o benefício próprio, mas sim a salvação de todos, na esperança de que por Cristo seremos um só em Deus (1Cor 15,28). 

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