sexta-feira, 8 de julho de 2011

Julho é mês de Quadrilha nas Paróquias

  Mês de julho chegou e a gente já começa a pensar em quadrilhas, quentão, pé de moleque e toques de viola e sanfona. É comum nos meses de junho e julho em nossas comunidades as tradicionais festas "juninas" ou "julhinas". Em sua origem, elas eram chamadas de festas "joaninas", em homenagem a São João Batista. A importância da véspera de São João (noite anterior ao dia de São João, celebrado dia 24 de junho), é muito antiga e até mesmo anterior ao cristianismo.

  Os povos antigos da Europa comemoravam nessa noite outro motivo: o solstício de verão (o dia mais longo, com a noite mais curta do ano). Aqui no Brasil, por estarmos no hemisfério sul, temos o inverso: a noite da véspera de São João é a mais longa do ano e, no interior, acredita-se também que é sempre a mais fria.

Fogueiras e balões
Um dos símbolos mais importantes dessa festa é a fogueira. A fogueira é o símbolo de João Batista, que veio como fogo, preparar o caminho de Jesus. Outra tradição antiga nas festas era a de soltar balões de papel de seda colorida. Amarrados a eles, as pessoas enviavam bilhetinhos com pedidos aos santos, que rumavam ao céu. Entretanto, o perigo de incêndios tornou essa prática ilegal. 

A quadrilha
Outro símbolo das festas que se mantém vivo e cada vez mais popular é a dança da quadrilha. Aquela com as damas e os cavalheiros em filas e de frente uns para os outros é derivada das danças francesas de salão do século XVII. No Brasil, elas foram modificadas e adaptadas aos nossos costumes de interior. 

Comidas
Nessas comemorações estão sempre presentes as comidas tradicionais da roça como pé de moleque, paçoca, milho assado ou cozido, amendoim e bolo de fubá. Já as bebidas mais famosas são o quentão e o vinho quente. 

Pe. Ricardo Caricati

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