quarta-feira, 29 de junho de 2011

Histórico da Paróquia São José Operário (em construção)

No dia 25 de Setembro de 1948, a comunidade cristã monlevadense inaugurava a Matriz de São José Operário no bairro Tieté, projetada pelo arquiteto Yaro Burin, no estilo “V Disfarçado” por solicitação da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira(CSBM). “V Disfarçado” é uma alusão à Vitória, saudando o fim da Guerra (1942/1945), cujo slogan era inspirado na causa de Cristo, destacando o imensurável valor cultural do templo. O programa da festa lembra que o arquiteto Yaro Burin deixou perpetuado o “V Disfarçado” de Vereda, Verdade e Vida. É um templo diferente, onde o verde da floresta e o clima da arquitetura favorecem a espiritualidade e o encontro íntimo com “Deus”.
No início da década de 40, a grande novidade da região era a atuação em expansão da Belgo Mineira, na época cumprindo sua função social e exercendo um papel paternalista, a empresa assegurava a seus trabalhadores e famílias a assistência médica, educação e moradia. Sabendo da grande importância da formação religiosa dentro da comunidade, sabedora da necessidade da criação de um espaço para celebração de Missas que eram realizadas na Fazenda Solar, pelo Padre de Rio Piracicaba, Levi de Vasconcelos, começou a construção da Igreja em Monlevade, que aconteceu em tempo recorde de 1942 a 1946 a Belgo Mineira providenciou a compra de todos os equipamentos, sinos, imagens e móveis para a Igreja. O então Arcebispo de Mariana Dom Helvécio Gomes, apresentou três sugestões para Padroeiro da Igreja: Santo Elói, Santa Bárbara e São José. A escolha coube ao Cônego José Higino de Freitas: “SÃO JOSÉ”, para representar os pais de famílias monlevadenses que em sua grande maioria eram metalúrgicos. A partir disso, Santa Bárbara e Santo Elói ganharam lugar nos altares laterais do templo, já São José, ficaria no lugar de destaque no hall da entrada principal.
No dia 19 de Março de 1946, aconteceu a primeira Festa de São José de Monlevade, que posteriormente seria tradicional na cidade, sendo até mesmo comemorada juntamente com o Dia do Trabalhador. No mesmo ano, também, celebrou-se solenemente a primeira Missa, mas, em 1948, com decisão de Dom Helvécio de designar a realização do 1º Congresso Eucarístico Regional na Igreja de São José de Monlevade devido ao seu grande sucesso, o Arcebispo declarou a elevação da Igreja à Paróquia de São José de Monlevade, desvinculada da Paróquia de São Miguel de Rio Piracicaba, que mais tarde passaria a ser nomeada de Paróquia de São José Operário.
Em 1959 e 1960 a Paróquia ganhou o concurso de sócios da rádio Atalaia, sendo a 1ª do país com o maior número de sócios fiéis da rádio. Como prêmio recebeu nos dois anos duas Imagens de Nossa Senhora Aparecida, já com 50 anos funcionando como paróquia e 56 desde o lançamento da Pedra Fundamental em abril de 1942, a Igreja São José Operário é a primeira plantada no solo árido de João Monlevade, dela saíram grandes líderes religiosos e comunitários que hoje são espalhados por todo país.Sua história também é marcada por tradicionais festas religiosas que mobilizam os cidadãos da cidade e de cidades vizinhas, como a vinda das Missões, Semana Santa, Corpus Christi e a Festa do Padroeiro.
Além da grande permanência do saudoso Cônego José Higino de Freitas, também trabalharam na Paróquia os Padres: Almir Aquino, Antônio Henriques de Albuquerque, José Maria Drehmans, Hildebrando de Freitas, Rafael Dant, Geraldo Peeter, Elder Luiz, Padre Miranda, Padre Gustavo, Pe José Marcelino.  No começo o Padre Almir de Aquino foi o Capelão da Igreja e, em 04 de Novembro de 1945, chega a Monlevade o Padre José Higino de Freitas, que mais tarde teria grande estima e influência na comunidade, permanecendo na Paróquia até julho de 1975. O Cônego José Higino de Freitas é a imagem maior que podemos sentir durante toda existência da Paróquia. Ele foi figura ímpar na história religiosa deste município, pioneiro da fé e do ensino artífice de tão maravilhoso trabalho. Coube a ele, a organização e método, dotou a Paróquia de sólida organização, trabalhador, implantou todas as associações leigas que se faziam mister, criativo, instalou nas dependências da casa paroquial nos anos 50, uma pequena estação de rádio, com que se comunicava com seu povo. Educador consumado fundou e dirigiu o Ginásio Monlevade. Por 30 anos, conduziu os destinos desta cristandade e só afastou do pastoreio das ovelhas quando a doença lhe minou a saúde, provocando posteriormente sua morte.
O primeiro batizado realizado na Matriz de São José, data de 10 de dezembro de 1944, filho de Joaquim Moisés e Maria da Conceição, os padrinhos escolhidos foram Isabel Antônio de Oliveira e Abigail da Cruz, celebrado pelo Padre Almir de Resende Aquino.
O primeiro casal a selar laços de matrimônio na Matriz foi Antônio Paulo de Oliveira, na época com 28 anos e idade e Ana Lima, que na ocasião tinha 25 anos, no dia 03 de janeiro de 1945 às 16 horas em cerimônia celebrada pelo Padre Almir de Resende Aquino.
Sem dúvida, a paróquia de São José Operário ocupa uma página importante com letras maiúsculas na história desta nossa Monlevade adorada, história cultural e religiosa, cujos valores são incomensuráveis para todos nós monlevadenses, que de fato amamos esta terra querida.
No ano de 2000 Bispo Dom Lélis Lara designou a Igreja de São José Operário com templo de peregrinação oficial durante o ano Santo. Tempo para meditar, usufruindo inclusive das indulgências plenárias concedidas pelo Papa e para completar a nossa imensa alegria, nada mais justo do que tê-la como “símbolo de monlevade". Em abril de 2011 Pe Francisco Guerra tornou-se o administrador da Paróquia, sendo auxiliado pelo diácono Ricardo Caricati. No dia 15 de junho, Pe Ricardo Caricati foi nomeado como administrador da Paróquia e sendo apresentado no dia 17 de julho pelo bispo diocesano Dom Odilon.


Histórico da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (em construção)

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima está situada no bairro Vila Tanque, em João Monlevade. Foi instituída em 06/06/1966, tendo nascido junto com a Diocese que foi criada em junho de 1965.
Antes da sua criação as missas eram celebradas no “palanque”, onde hoje se ergue o majestoso CENTEC – Centro Tecnológico Dr. Joseph Hein. A comunidade era assistida pelo Cônego José Higino de Freitas, de saudosa memória.
A Paróquia foi instalada em 1966, desmembrando-se da Paróquia de São José Operário e compondo-se de três comunidades: Vila Tanque, a mais densamente povoada, Areia Preta e Baú.
Da criação da Paróquia até hoje houve 10 párocos: Pe. Carlos Pimenta de Figueiredo, Pe. Helvécio Bontempo, Pe. José Olegário, Pe. Hildebrando de Freitas, Frei Paulo Pedro Serôdio Garcia, Pe. Efraim Solano Rocha, Pe. Elder Luiz Silva, Pe. José Miranda, Pe. Gustavo Guerra Lage, Dom Mário Teixeira Gurgel, Pe Paulo Neves, e atualmente Pe Ricardo José Perdigão Caricati.
Nestes 46 anos de Paróquia muito se tem feito, como a construção da Igreja e condições para seu funcionamento, a mudança do altar mor que estava mal localizado, a construção da capela do Santíssimo Sacramento, a construção do forro, excelente serviço de som, janelas, melhoria na iluminação, a colocação de bancos para melhor acomodação dos fiéis. Quem conheceu a Igreja em 1966 e a conhece hoje nota a diferença ! Em 1966, mal acabada, sem bancos, sem forro, a Igreja não era ambiente próprio para um templo. Hoje inverteu-se o quadro, forrada, pintura nova, bem iluminada, com ventiladores, etc. Tudo isto graças ao zelo de seu párocos e a administração e trabalho de uma equipe de leigos atuando nas diversas áreas.
Destaque também a construção do Seminário São José em 1985, no sistema de mutirão, como toda a Paróquia.
A vida espiritual consta das Missas, bençãos, momento de oração, grupos de oração, Semana Santa, mês de maio, Festas do Sagrado Coração de Jesus e da Padroeira.
Tecendo um rápido comentário sobre os diversos párocos que passaram por esta paróquia, podemos afirmar que todos foram muito dedicados e alguns muito dinâmicos. Os três primeiros tiveram uma rápida passagem. Frei Paulo exerceu o seu vicariato com muita dedicação: pintou a Igreja, terminou a Casa Paroquial. Pe. Hildebrando foi três vezes vigário. Faleceu em 07/04/86. Na falta do Pe. Hildebrando, assumiu a Paróquia Dom Mário, quando diante da Igreja inteiramente lotada, Pe. Elder Luiz Silva tomou posse. Jovem, cheio de entusiasmo e alegria de servir, dirigiu a Paróquia durante sete anos, até 1991 quando foi transferido para Ipatinga, sucedendo-lhe o Pe. José Miranda que dirigiu a Paróquia até o ano de 2000, quando Pe. Gustavo Guerra Lage, sem cerimônia da posse, assumiu a Paróquia, dirigindo-a com muita dedicação. Após Pe Gustavo esteve a frente da Paróquia o Pe Paulo Neves. A partir de 25 de abril de 2011 Pe Francisco Guerra esteve administrando a paróquia auxiliado pelo diácono Ricardo Caricati. No dia 15 de junho, Pe Ricardo Caricati foi nomeado como administrador da Paróquia e sendo apresentado no dia 16 de julho pelo bispo diocesano Dom Odilon.